quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Congresso Óptico



Sua Óptica precisa do seu conhecimento. 

1º Congresso Nacional de Estratégias para Ópticas, 100% ONLINE e com Acesso Gratuito.


sábado, 13 de fevereiro de 2016

Visão - Audição - Fala

A visão nos recém nascidos, se estabelece a partir da interação dos neurônios da retina com a luz que vem do exterior. 

O surdo que se comunica através da leitura labial, percebe a fala com os olhos,
pois não é possível por meio da audição, a não ser que ele utilize aparelho auditivo e faça terapias para desenvolver o uso do sistema auditivo e a cognição da fala.
O surdo não fala porque não escuta, não tem como aprender a falar sem ouvir, mas através da visão, ele consegue se comunicar.

Crianças com cegueira congênita, por não conseguirem enxergar a boca dos interlocutores, geralmente demoram mais para aprender a falar.

Todos os nossos sentidos interagem entre si. O ato de ver, ouvir e sentir estão interligados.
Nos indivíduos cujo sistema auditivo está intacto, é possível o aprendizado da fala, por meio dos olhos e dos ouvidos.
O nosso cérebro aproveita o máximo possível o sistema de comunicação cruzada entre os sentidos, pois as suas regiões sensoriais são fisicamente interligadas.


terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Escola - Uma aliada quanto ao diagnóstico dos problemas de visão em crianças


A dificuldade para enxergar pode se transformar em um grande obstáculo para a aprendizagem. Um problema de simples solução, como o uso de um óculos, por exemplo, ultrapassa a questão de saúde e chega às salas de aulas. Isso porque, não conseguir ver com nitidez as letras no quadro ou as indicações do(a) professor(a) à frente da turma, invariavelmente, tira a atenção das crianças do que está sendo ensinado, e o espaço fica aberto para a falta de estímulo até o abandono escolar.

Crianças com dificuldade de enxergar, são muito comuns e quase sempre as desconfianças partem da escola, por intermédio dos professores, que podem ajudar a perceber as alterações visuais. A escola pode ser uma aliada quanto ao diagnóstico de problemas de visão em crianças, pois é um dos ambientes onde exige maior atenção e, efetivamente, mede o desempenho delas.


O Optometrista é o profissional que deve atuar nas escolas para detectar problemas da visão.


Essa semana saiu uma notícia, onde diz que torna obrigatório o exame de acuidade visual para todos os alunos matriculados no ensino fundamental em escolas públicas e particulares, Projeto de Lei 5963/01, do deputado Milton Monti (PR-SP), aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

É nesse contexto que deveria estar presente o Optometrista, profissional responsável pelo cuidado primário da visão. 


O Optometrista atua na investigação e compensação da visão, através de meios ópticos, na prevenção da cegueira, detectando patologias oculares e sistêmicas que afetam a visão, não fazendo uso de medicamentos nem de métodos cirúrgicos.


Os professores podem até receber treinamento dos médicos oftalmologistas, para realizarem a acuidade visual dos alunos, mas não poderão fazer uma avaliação completa do sentido da visão, como os Optometristas são aptos a realizar.

Não há dúvidas que os professores são de fundamental importância para detectarem possíveis ametropias nos alunos na sala de aula, assim como os pais podem observar também se o filho apresenta alguma dificuldade para enxergar, mas para realizar o exame de acuidade visual, essa função deve ser do Optometrista.

Com todo o conhecimento das estruturas oculares, do sistema visual, da função neurológica, do sistema sensorial e de todo o mecanismo da visão, o Optometrista é o profissional adequado para atuar nas escolas e detectar possíveis alterações na visão.

O Optometrista nas escolas atuará de forma interdisciplinar, juntamente com professores, psicopedagogos e fonoaudiólogos.

A primeira função do optometrista na gestão interdisciplinar nas escolas, é o de realizar um exame visual completo e proporcionar uma compensação apropriada, o que irá melhorar a eficiência da leitura e tornar o processo educacional mais fácil.

Os principais pontos que o optometrista irá analisar: 

  • A história (a anamnese detalhada é muito importante)
  • A avaliação da refração 
  • A função binocular 
  • O processamento da informação visual.

A atuação será através do trabalho multidisciplinar com o fonoaudiólogo ou psicopedagogo.

Assim como o Fonoaudiólogo tem um papel muito importante na escola, pois atua, por exemplo, na escrita, na fala, na audição, detectando precocemente distúrbios de aprendizagem, de linguagem e outros, o Optometrista também poderia atuar nas escolas, onde seria de grande importância, detectando também de forma precoce, os problemas de visão, sem que eles pudessem interferir no aprendizado, na vida social, melhorando assim a qualidade de vida dos alunos e das suas respectivas famílias.

Câmara aprova exame de vista obrigatório no ensino fundamental

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou, em caráter conclusivo, o Projeto de Lei 5963/01, do deputado Milton Monti (PR-SP), que torna obrigatório o exame de acuidade visual para todos os alunos matriculados no ensino fundamental, em escolas públicas e particulares. A proposta foi enviada para análise do Senado Federal.
Conforme o projeto, o exame deverá ser realizado durante o primeiro semestre do ano letivo. O texto permite que a avaliação de acuidade visual seja realizada preliminarmente por professores treinados por médicos oftalmologistas. Quando for verificado que o aluno apresenta qualquer alteração visual, ele deverá ser encaminhado ao oftalmologista.
O aluno também poderá realizar o exame com o profissional de sua escolha, de forma particular, e, nesse caso, deverá apresentá-lo na secretaria da escola até o último dia do encerramento do primeiro semestre.
Conforme o projeto, as despesas com a execução da medida correrão por conta da dotação orçamentária destinada ao programa de reabilitação visual nas escolas públicas de ensino fundamental chamado “Olho no Olho”, do Ministério da Educação e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
O parecer do relator, deputado Paulo Magalhães (PSD-BA), foi favorável à proposta, com emendas para sanear vícios de injuridicidade e de técnica legislativa.
(Agência Câmara Notícias)