segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Alguns cuidados com a visão

  • O ideal é que a consulta seja feita a cada seis meses. 
  • Outra atitude fundamental é a auto-observação: vista cansada, coceira nos olhos, dificuldade para focalizar imagens, lacrimejamento, todos esses são sintomas de problemas de visão, doenças ou alergias. 
  • Os cuidados em relação à televisão e, principalmente, ao uso contínuo de computadores, são muito importantes. Recomenda-se que o usuário dê intervalos de uma em uma hora, para descansar os olhos, e que mantenha uma distância de pelo menos 50cm do monitor. 
  • Quem usa lentes de contato deve dar atenção especial à limpeza das lentes e ao uso dentro dos prazos estabelecidos. Quando isto não é feito, pode haver a proliferação de bactérias dentro dos olhos, o que causa infecções.


terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Optometria e Óptica inclusas no Programa Mais Médicos

Gostaria de parabenizar a todos nós, profissionais OPTOMETRISTAS e ÓPTICOS, por mais esta conquista.

Optometria e Óptica inclusas no Programa Mais Médico, conforme publicação no Diário Oficial da União em 04/12/2014.

Muita luta, determinação e amor ao que fazemos, resumem um pouco o nosso trajeto até conseguirmos essa vitória, mas a batalha continua, estamos aqui, firmes, fortes, trabalhando e mostrando para toda a população, que a Optometria é a solução para a saúde visual primária. Podemos diagnosticar, tratar e em casos patológicos, encaminhar o paciente, com qualquer problema fora de nossa competência a um especialista qualificado.

A Optometria é reconhecida pela ONU (Organização das Nações Unidas), OMS (Organização Mundial da Saúde) e OPAS (Organização Panamericana de Saúde). A OMS adota oficialmente a Optometria como parte essencial na prevenção da cegueira evitável e promoção da saúde da população. Segundo dados da OMS, 80% das cegueiras são evitáveis e 90% dos casos ocorrem em países em desenvolvimento e subdesenvolvidos, sendo que o Brasil possui um dos piores índices de prevenção para acuidades visuais no mundo. 

A inserção da Optometria no modelo de saúde pública brasileira vai trazer grandes avanços, mudando o atual quadro e resgatando a qualidade visual do povo brasileiro, dando condições para que a população tenha mais acesso aos profissionais da visão. lista de e-mails

Feito conquistado graças ao trabalho das entidades de classe, principalmente de nossa entidade maior CBOO.



sábado, 8 de novembro de 2014

Optometria é a escolha certa!

Em época de vestibulares, vem a dúvida sobre qual curso escolher.


Uma excelente opção é a Optometria.

A Optometria é reconhecida em 183 países do mundo, inclusive no Brasil.

O que falta para a Optometria Brasileira é uma lei regulamentadora atual.

Das mais de 9.922 mil profissões no Brasil, somente 68 são regulamentadas.

A medicina continua sem regulamentação, e todos os médicos exercem suas 

atividades.

A profissão de Optometrista não é diferente. 

Além disso, esclarecemos também que a não regulamentação de uma profissão não 

implica na proibição de seu exercício.

Existe no senado um projeto de lei que regulamenta a profissão de 

Optometrista.

Nunca houve uma lei que regulamentasse uma profissão que ainda não existe. 

O caminho é sempre o lógico:

  •   Cria-se a Profissão


  •   Formam-se Profissionais


  •   E só então chega a REGULAMENTAÇÃO.


Na prática, não se pode regulamentar uma profissão se não houverem profissionais 

atuantes.

Façam a escolha certa, OPTOMETRIA.  

terça-feira, 27 de maio de 2014

Critérios de Correção

DIAGNÓSTICO:


CRITÉRIOS DE CORREÇÃO


GENERALIDADES:

A correção óptica é um meio para levar imagens à retina melhorando o conforto e a AV.

Ao pensar em dar uma correção óptica você deve ter em conta aspectos como:


  • Estado refrativo.
  • Estado motor
  • Estado patológico
  • Convergência
  • Idade
  • Sintomatologia
  • Ocupação


1- SEGUNDO O ESTADO REFRATIVO:


A forma geral ao corrigir um defeito refrativo é: dar a maior lente positiva, com a qual se obtenha a melhor AV.

Existem certas pautas que devem ser seguidas:

HIPERMETROPIA:

Se o paciente apresenta uma AV normal e não apresenta sintomas de astenopia acomodativa, não é necessário dar correção óptica (hipermetropia facultativa).

Tenha em conta que em adultos, a correção é maior positivamente, devido a perda progressiva da acomodação. Em uma pessoa jovem não é necessário nem conveniente corrigir totalmente a hipermetropia. Com exceção de certos casos com problemas acomodativos, onde é necessário dar uma correção total.


MIOPIA:

Recorde que a hipercorreção negativa aumenta o contraste e o paciente pode confundir com uma melhor visão.

Tendo em conta que a acomodação não se encontra muito desenvolvida, em certos casos é recomendável dar uma hipocorreção para trabalhos em visão próxima.


ASTIGMATISMO:

Se o paciente não apresenta sintomatologia, não é necessário corrigir astigmatismo baixo a favor da regra.

Em astigmatismo contra a regra deve-se tratar de corrigi-lo em sua totalidade.

Se a correção é dada pela 1a vez produz distorção espacial. Tenha em conta o resultado de prova ambulatorial.



Em casos de astigmatismos HETERONÔMICOS (eixos opostos), deve-se tratar de corrigir totalmente o olho com astigmatismo contra a regra; no outro olho, dar a correção segundo os resultados e segundo o olho dominante.

O grau de aceitação da correção em astigmatismos irregulares, é maior quanto mais jovem seja o paciente.

A conduta final depende do resultado da prova ambulatorial.



PRESBIOPIA:

A correção para visão próxima deve ser a que dê maior e melhor visão clara, a distância de trabalho do paciente e com a que obtenha boa AV.

Dependendo do caso e as necessidades do paciente, pode-se prescrever:

-2 pares de óculos
-Bifocais
-Multifocais etc.


ANISOMETROPIAS:

Recorde que quanto mais jovem o paciente, maior é a tolerância à correção total. Pacientes menores de 12 anos, recebem facilmente toda a correção.

Sempre deve corrigir totalmente o olho menos amétrope, já que é o olho mais utilizado.

Tenha em conta a aniseiconia produzida pela correção.

Aniseiconia: tamanho desigual das imagens formadas sobre as duas retinas.




2- SEGUNDO O ESTADO MOTOR


Ao dar uma correção óptica, é um fator muito importante analisar o estado motor induzido, já que influi, basicamente, da seguinte forma:


  • A lente positiva relaxa a acomodação e portanto aumenta os desvios do tipo EXO.



  • A lente negativa estimula a acomodação, portanto aumenta os desvios do tipo ENDO.


Em casos de endotropias em crianças, se dá o máximo positivo, preferivelmente o obtido depois de uma refração com cicloplégico.

Se em casos de hipermetropia, associado à uma exodesvio, e é necessário corrigir, recomenda-se exercícios ortópticos e um controle periódico (3 em 3 meses).

Se ao medir o desvio induzido, encontrar um aumento na descoordenação muscular deve considerar em particular a correção.



3- SEGUNDO O ESTADO PATOLÓGICO


Pode-se considerar:

- Dar correção, quando se encontra uma patologia de segmento anterior que melhora com o uso protetor dos óculos ou onde encontre algum defeito refrativo que possa contribuir para aumentar o problema.

EX: existem blefaroconjuntivite causadas por problemas refrativos baixos; em um pterígio a utilização de um filtro pode ajudar a diminuir a irritação e moléstia.


- Diante de uma patologia progressiva ou não tratada, é desnecessário dar correção antes de estabilizar a enfermidade.



4- SEGUNDO A IDADE E OCUPAÇÃO


Neste ponto deve-se ter em conta:

Em crianças existe uma grande margem de tolerância às correções totais utilizadas pela 1a vez.

Quando a ocupação está intimamente relacionada com as necessidades visuais, que são as que decidem basicamente a necessidade e o uso que se deve dar a correção.

Prescrição Final

PRESCRIÇÃO FINAL


GENERALIDADES

Chamamos prescrição final à fórmula óptica e outros fatores clínicos a considerar na Rx.


Os fatores clínicos que deve conter são:

A distância Pupilar e Acuidade Visual


EXISTEM VÁRIOS ASPECTOS A CONSIDERAR COMO:

- O USO que se deve dar aos óculos, isto determina o grau de sintomatologia e dos requerimentos visuais do paciente, prescreva a correção para uso:

a) Alternado Permanente
b) Fixação Prolongada
c) Visão Próxima
d) Visão de Longe
e) Distância de Trabalho
f) Uso


O TIPO de lente:

1. Lentes monofocais

2. Lentes especiais, dentro das quais encontram-se as de alto índice e as lentes asféricas.

3. Lentes iseicônicas

- O tipo de bifocal.
- O filtro a cor que se vai utilizar.

O material em que se solicitam as lentes: vidro ou plástico.

Técnicas para visão próxima

TÉCNICAS PARA VISÃO PRÓXIMA


Basicamente a técnica para visão de perto é muito simples. Existem diversas maneiras de se realizar, porém exigem maiores cuidados e materiais necessários para torná-la eficaz.



PROCEDIMENTO:


1. O paciente sentado com a correção para longe, segura a tabela de perto à distância de 40cm e responde até que linha vê com nitidez.

2. O cuidado coma idade do paciente é fundamental, porém a maior atenção deve ser com a ocupação profissional deste paciente.

3. Definido pela acuidade visual de perto, se o paciente deve utilizar correção para esta distância, inicie monocular agregando em cima da correção de longe, lentes esféricas positivas de +0,75 e aumente a cada 0,25, até que o paciente enxergue a linha de melhor acuidade visual.

4. Repita o procedimento para o outro olho e anote os resultados.

5. De maneira binocular, peça ao paciente que leia a tabela de perto e coloque-se a mesma distância do seu trabalho.

6. Respeite sempre o lag da acomodação de acordo com a idade do seu paciente (ver tabela), para que este não esteja hipercorrigido ou hipocorrigido para perto.


IDADE                                                       ADIÇÃO
40 anos ....................................................+1,25
40 a 44 anos.............................................+1,50
44 a 48 anos.............................................+1,75
48 a 52 anos.............................................+2,00
52 a 56 anos.............................................+2,25
56 a 60 anos.............................................+2,50
60 a 64 anos.............................................+2,75
64 ou mais................................................+3,00




Prova Ambulatorial

PROVA AMBULATORIAL


É uma prova que consiste em montar a refração final na armação de provas e fazer com que o paciente caminhe pela sala de exame durante uns 5 minutos, para que este sinta como será sua nova correção;


GENERALIDADES: 



Prova subjetiva binocular, realizada para determinar o grau de aceitação da correção tentativa, com base no conforto visual.



OBJETIVO: 


Provar o tolerância por parte do paciente à fórmula tentativa.



TÉCNICA:



1- Ajuste a armação de provas tendo em conta:

Distância pupilar.
Distância ao vértice.
Ângulo pantoscópico.
Altura da ponte.
Comprimento das hastes.



2- Coloque a correção tentativa na armação de provas.



3- Peça ao paciente que observe ao seu redor; olhando em todas as direções; peça que observe o ângulo dos objetos (quadros, portas etc).



INTERPRETAÇÃO:


Se o paciente reporta conforto e tolerância, pode-se prescrever a correção total tentativa, segundo o caso e o critério do examinador.


Se o paciente reporta desconforto: distorção espacial (pisos e paredes) ou têm dificuldade ao locomover-se com a correção total, calcule uma correção parcial (ver critérios de parcialização) e repita a prova ambulatória.



INDICAÇÕES:


Defeitos refrativos altos corrigidos pela 1a vez.

Astigmatismo contra a regra corrigido pela 1a vez.

Astigmatismo com eixos opostos (heterônomo).
Astigmatismo misto corrigido pela 1a vez.
Astigmatismo alto.
Astigmatismo oblíquo.
Anisometropias (defeitos refrativos desiguais dos 2 olhos).



POSSÍVEIS RESULTADOS:


Crianças: deve fazê-los caminhar pela sala e em um ambiente externo, observando o comportamento da criança e sua maneira de caminhar. Também é válido pedir para criança desenhar círculos e quadrados observando se pega os objetos corretamente ou procura antes do papel. Muitas vezes, nestes casos é necessário baixar valores esféricos para que a criança tenha melhor bem estar e conforto com seus óculos.


Adultos: reportam ao caminhar na sala de exame e no ambiente externo se sentem tonturas ou enjôos, neste caso é necessário baixar componente esférico e realizar a prova novamente até que o paciente reporte sentir-se bem com os óculos. Em seguida, medir a acuidade visual de perto e caso seja necessário seguir a técnica de correção para perto.



terça-feira, 8 de abril de 2014

CMFor realiza sessão em homenagem ao Dia Internacional do Optometrista

A Câmara Municipal de Fortaleza realizou nesta segunda-feira, 7 de abril, às 19h30, no Plenário Fausto Arruda, uma solenidade em comemoração ao Dia Internacional do Optometrista, que é comemorado sempre no dia 6 de março. A autoria é do vereador Benigno Júnior (PSC).
O evento reuniu profissionais da área e membros do Conselho Regional dos Ópticos Optometristas e Contatólogos do Estado do Ceará (CROOCE), entidade que regulamenta o exercício da atividade no Estado desde 2000. 
Optometria - ciência da área da saúde ligada à física, que cuida da visão, principalmente dos problemas de saúde primários, ou seja, o estudo dos problemas de visão não patológicos sobre o ponto de vista físico.  
De acordo com o vereador Benigno Júnior, “mais que celebrar uma data importante para a categoria, a sessão solene tem o objetivo de divulgar e valorizar o trabalho dos optometristas, essencial na promoção da saúde visual da população”.



domingo, 30 de março de 2014

Teste Bicromático

TESTE VERMELHO – VERDE (BICROMÁTICO)

1. Coloque a correção encontrada na afinamento.

2. Mude o optotipo normal pelo optotipo vermelho e verde a 6 m.

3. Peça ao paciente que fixe uma linha acima à sua máxima A.V monocularmente e depois binocular.

4. Pergunte: Qual dos dois lados se vêem as letras mais nítidas, se é sobre o fundo vermelho ou sobre o fundo verde? Cuidado porque a pergunta deve ser bem direcionada para que o paciente observe e escolha as letras sobre o fundo vermelho ou verde, não a cor que vê melhor!!!!

5. Possíveis Respostas:

• Sobre o fundo vermelho: aumente lentes esféricas negativas ou diminua positiva.

• Sobre o fundo verde: diminua lentes esféricas negativas ou aumente positivas.

6. Se responder ver igual sobre ambos fundos, este será o valor final da refração que será prescrito para o uso do óculos.

7. Registre o dado.

8. Realize a prova ambulatorial para este paciente e tome a acuidade visual de perto com a refração final.

9. Caso o paciente necessite de correção para perto, realize as técnicas para visão próxima.

quinta-feira, 6 de março de 2014

Dia 06 de Março - Dia do OPTOMETRISTA

Parabéns a todos os optometristas! 


Que possamos continuar firmes na luta, para fazer valer nossos 

Direitos Constitucionais já adquiridos pelo mérito da Lei, 

pela História da Optometria no Brasil e no mundo, 

e sua reconhecida importância na Sociedade Civil como um todo.






Parabéns Optometristas - Que os nossos dias sejam sempre abençoados!!!



segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Cilindro Cruzado de Jackson

AFINAMENTO PARA VISÃO DE LONGE :

CILINDRO CRUZADO DE JACKSON

GENERALIDADES: 

Lente formada por dois planos de igual valor absoluto com sinais contrários, que encontram-se unidos por seu eixo plano e perpendiculares entre si.


Seus valores podem ser de 0.25 à 1.00 dpts., e até 3.00 dpts. para pacientes de baixa visão.


O eixo dos cilindros estão representado por:

• Pontos vermelhos: cilindro negativo

• Pontos verdes, brancos ou pretos: cilindro positivo.


Posições: Girando o cilindro 180º sobre o eixo do cabo, obtêm-se duas posições.

• Pontos vermelhos verticais se denomina POSIÇÃO A.

• Pontos verdes ou pretos verticais se denomina POSIÇÃO B.


Adicionalmente durante o desenvolvimento da técnica, se obterão outras duas posições. Estas se denominarão 1 e 2.


OBJETIVO: 

Afinar a prescrição em visão de longe, compreendendo:

• Eixo do cilindro.
• Poder do cilindro.
• Poder esférico.
• Determinar a adição para perto.


TÉCNICA

1. AFINAÇÃO DO EIXO DO CILINDRO:

1° Coloque a correção obtida na refração subjetiva.

2° Oclua o olho esquerdo.

3° Peça ao paciente que leia na tabela uma linha maior que a sua melhor A.V.

4° Explique ao paciente que ele deverá escolher uma letra da linha acima da melhor acuidade visual e que responda em qual posição vê melhor a letra, se é na primeira, segunda ou se as 2 estão iguais (nítidas ou borradas).

5° O examinador gira o cilindro cruzado nas duas posições com o cabo na direção do eixo.

6° Escolhida uma das posições, gire o eixo na armação de prova 5° em direção aos pontos vermelhos e continue afinando o eixo, colocando o cabo no eixo alterado.

7°Gira 10o. e realize o teste novamente.

8° Se necessário gire 5o. e realize o teste novamente.

9°O eixo do astigmatismo estará correto quando o paciente veja igualmente nítida ou borrada nas duas posições.


2. AFINAMENTO DO CILINDRO

1. Coloque os pontos vermelhos paralelos ao eixo do cilindro encontrado no subjetivo.


2. Apresente as três imagens ao paciente girando o cabo do cilindro cruzado e pergunte:

Em qual das três posições vê melhor? A, B ou estão iguais.


3. Possíveis Respostas:

- Vê melhor quando os pontos vermelhos coincidem com o eixo do astigmatismo:

AUMENTE cilindro negativo em passos de 0.25 dpts. E continue girando o cilindro cruzado, se continua preferindo as imagens quando esteja posicionado os pontos vermelhos, aumente -0,25 no eixo correto e sai realizando até que as imagens sejam similares.

- Vê mais nítido quando os pontos verdes coincidem com o eixo do astigmatismo: DIMINUA cilindro negativo em passos de 0.25 dpts. até que as duas imagens sejam similares.

NOTA: Se existe mudança na resposta ao variar 0.25 dpts., e as imagens não chegam a ser igual, tome como valor cilindro o mais positivo.


POSICIONAR PONTOS VERMELHOS NO SENTIDO DO EIXO ENCONTRADO E GIRAR EM AMBAS POSIÇÕES PERGUNTANDO QUAL IMAGEM PERCEBE MELHOR.

PONTOS VERMELHOS: ACRESCENTAR CIL NEGATIVO.

PONTOS PRETOS: DIMINUIR CIL NEGATIVO.


3) AFINAMENTO DO ESFÉRICO

7. Mude o optotipo para a cruz.

8. Coloque o cilindro cruzado na posição A (VERMELHO A 90º. E VERDE OU PRETA A 180º.) NÃO GIRAR.

9. Pergunte ao paciente qual dos componentes da cruz vê mais nítido: Horizontal ou vertical?


4. Possíveis respostas:

• Vê melhor o componente HORIZONTAL, AUMENTE poder positivo ou DIMINUA poder negativo em passos de 0.25 dpts. até que os dois componentes sejam igualmente vistos.

• Vê melhor o componente VERTICAL, DIMINUA poder positivo ou aumente negativo em passos de 0.25 dpts. até que os dois componentes sejam igualmente vistos.

5. Tome a A.V.

6. Repita todo o procedimento de afinação para o olho esquerdo, ocluindo o olho direito.



RECOMENDAÇÕES: 

Em astigmatismo oblíquo, em astigmatismo irregular, em astigmatismo regular muito baixo ou muito alto, os resultados nem sempre são confiáveis.


16.1.2- AFINAMENTO VISÃO PRÓXIMA OBJETIVO: Afinar a correção para a correção de visão próxima, a uma distância de trabalho determinada segundo os requerimentos do paciente (adição: Add) .


TÉCNICA

1. Coloque a correção tentativa par a visão de perto segundo a tabela de compensação para a distância de trabalho, sobre a correção para visão de longe já afinada.

2. Oclua o olho esquerdo do paciente.

3. Coloque o cilindro cruzado em POSIÇÃO A (vermelha 90º. verde ou preta a 180º.).

4. Peça ao paciente que fixe a cartilha para visão de perto, colocada à sua distância habitual de trabalho.

5. Pergunte: Qual dos componentes da cartilha (horizontal ou vertical) se vê mais negro ou mais nítido? Ou iguais?

6. Se o paciente reporta ver melhor:

• Os componentes horizontais, AUMENTE o poder positivo do esférico em passos de 0.25 dpts, até que os componentes da cartilha sejam similares ou se inverta o padrão (vê melhor os componentes verticais).


COLOCAR O CABO EM DIREÇÃO AO EIXO DO CILINDRO ENCONTRADO NO SUBJETIVO, NESTE CASO A 180º


  • Os componentes verticais, DIMINUA o poder positivo do esférico em passos de 0.25 dpts. até que pós componentes da cartilha sejam similares ou se inverta o padrão ( vê melhor os componentes horizontais).
  • Se ver iguais, a tentativa para perto está correta.


7. Repita o procedimento para o olho esquerdo





Técnica monocular de emborronamento

TÉCNICA MONOCULAR DE EMBORRONAMENTO:

1. Adicione monocularmente ao valor do esférico da retinoscopia, um valor de 2 a 3 vezes mais positivo, de forma que faça com que o paciente enxergue bem borrada a letra 20/200 do optotipo localizado a 6 metros de distância.

2. Explique ao paciente que verá borrado e que necessita de sua máxima colaboração, para que ele leia as linhas do optotipo à medida que vai identificando, mesmo que não as veja totalmente nítida.

3. Diminua o valor da lente positiva em passos de 0.25 dpts, de maneira que o paciente consiga ler cada vez melhor as linhas dos optotipos sem ser necessário ver completamente nítida.

Para controlar melhor a acomodação, não retire as lentes de uma vez, peça  ao paciente que feche os olhos e abra somente quando a lente estiver em frente ao seu olho, ou seja, fechando e abrindo os olhos entre a mudança das lentes.

4. Ao chegar a uma acuidade visual bem borrada de 20/40 (não deixe que o paciente veja nítido esta linha pois a margem de erro será grande), mude o optotipo para o dial ou leque astigmático, para obter a correção cilíndrica.

5. Determine o eixo do astigmatismo perguntando ao paciente:
Qual das linhas vê mais negra? Qual ressalta mais?



POSSÍVEIS RESPOSTAS


• Todas se vêem igualmente negras - isso significa que não possui astigmatismo e o que necessita ou o que tem no momento é o correto.

• Caso responda que uma das linhas ressalta mais, então a 90º de sua posição está o eixo do astigmatismo.

Neste momento, multiplicar a linha de melhor visão, no caso a de número 6 x 30° que dará como resultado o eixo de 180°, no qual serão colocadas lentes plano-cilíndricas de -0,25 em -0,25 a 180° até  que o paciente reporte ver todas as linhas iguais do leque ou dial astigmático.

Agregar cilindros negativos, com o eixo orientado na direção antes determinada, até que o paciente indique que ver com a mesma intensidade todas as linhas do optotipo.

Projetar de novo o optotipo de acuidade visual, ou seja, acertado o valor e eixo do cilindro, retornar à linha de 20/40 do optotipo e ir desmiopizando (diminuindo as esferas positivas) até conseguir a melhor acuidade visual com nitidez.

Passar a continuação a afinar o eixo e a potência do cilindro



POSSÍVEIS RESPOSTAS


Se inicialmente o paciente vê todas as linhas com a mesma intensidade entendemos que o paciente não tem astigmatismo.

Quando nos indica que vê uma linha mais escura que o resto, entendemos que o paciente tem astigmatismo e procedemos a realizar o exame antes descrito.

No caso de que o paciente indique ver mais de uma linha escura significa que realizamos erroneamente a miopização ou que o paciente não entendeu o teste. Deveremos aumentar a miopização até que veja unicamente uma linha do teste mais escura que o resto.

Quando o paciente nos diz que não vê nenhum símbolo sobre a parede de projeção do círculo horário pode ser devido a:

- Que fizemos uma excessiva miopização.
- Que o paciente tem uma acuidade visual inferior à requerida.

6. Oclua o olho direito e repita o procedimento.

Nota : A utilização do dial tem como requisito ter uma A.V. não inferior a 20/40.



RECOMENDAÇÕES:


Tenha em conta que a lente negativa aumenta o contraste, o que pode ser interpretado pelo paciente como melhor visão recorde que um aumento na A.V. somente pode significar maior descriminação e não melhor qualidade da imagem.





quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Subjetivo para visão de longe

TESTES REFRATIVOS
SUBJETIVO PARA VISÃO DE LONGE


GENERALIDADES: 

Prova utilizada para verificar e afinar a correção refrativa obtida por meio de técnicas objetivas, controlando a acomodação.


OBJETIVO: 


Formular ao paciente a lente mais positiva com que tenha a melhor A.V. com conforto para visão de longe monocular, para logo ser balanceada binocularmente.


Antes de iniciarmos os conceitos do Subjetivo, é necessário conhecer os diferentes tipos de dial astigmático que podem existir.

No Dial de Snellen, quando o paciente reporta ver umas das linhas mais nítidas, o eixo do astigmatismo será sempre ao contrário de 90°.
Por exemplo, se o paciente reporta ver a linha de 15° mais nítida, o eixo do astigmatismo será a 105°. Vale lembrar que o defeito encontra-se a 15°, porém só será corrigido se colocarmos o eixo a 105°.


     
       DIAL DE SNELLEN                                                                                                                                                          
DIAL OU LEQUE ASTIGMÁTICO - O leque astigmático deve seguir sempre a mesma orientação horária conforme o desenho.

Porém há que tomar cuidado porque existem alguns optotipos que possuem o leque astigmático já com a anotação própria do eixo do astigmatismo.



DIAL OU LEQUE ASTIGMÁTICO HORÁRIO

Determinar a direção destas linhas e fazer uma comparação com as horas do relógio. Multiplicar a menor hora de tal direção por 30º, com o que se obtém o eixo do cilindro negativo do astigmatismo.
Exemplo:
Se o paciente nos reporta que vê mais nítida a linha número 2, realizaremos o cálculo do eixo do astigmatismo da seguinte forma:

2:00 x 30º = 60º sendo este o eixo do cilindro negativo do astigmatismo



As duas formas de neutralizar o movimento das sombras

IMPORTANTE!!!

Existem duas formas de neutralizar o movimento das sombras:


  1. Com lentes esféricas unicamente, método mais fácil quando se inicia a aprendizagem da retinoscopia e muito utilizada quando se trabalha com réguas de esquiascopia ou em casos de astigmatismos irregulares. 
  2. Combinando lentes esféricas e plano – cilíndricas, método mais utilizado atualmente.

RL = 1 /DTm RL = Lente do Retinoscópio
DT = Distância de Trabalho

1) NEUTRALIZANDO COM LENTES ESFÉRICAS:

1. Com a fenda luminosa do retinoscópio vertical, ilumine o olho e observe o reflexo dentro da pupila. Inicie realizandomovimentos para direita e esquerda e observe se existe algum outro movimento mais escuro, como uma sombra, que acompanha ou está contrário ao movimento da fenda. Caso o movimento da sombra acompanhe o reflexo luminoso, estamos diante de uma hipermetropia e iniciamos colocando lentes esféricas positivas de +0,25D em +0,25 D até neutralizar esta sombra, ou seja, até que preencha somente com o reflexo da fenda luminosa do retinoscópio.

2. Gire a faixa 90º posicionando neste caso a fenda a 0° e realize o mesmo procedimento que o item anterior, se necessário sobreponha lentes até neutralizar este meridiano.

3. O primeiro meridiano encontrado é utilizado como esférico.

4. A neutralização do segundo meridiano é o valor do cilindro.

5. O eixo será sempre do primeiro meridiano neutralizado.

6. Tome a acuidade visual com o resultado final monocular e binocularmente; registre os dados.

O valor final será o valor total da ametropia, sendo que vale salientar que este não será o valor prescrito para o uso de óculos, mas o valor total que deverá ser afinado nos passos seguintes.



  • A. Cuidado para não confundir e somar o valor da lente de trabalho com o valor final da ametropia. Por exemplo a sua distância de trabalho é 50cm, portanto você usará +2,00 em ambos olhos de acordo com a tabela, e você neutraliza ambos meridianos com +0,50. Então o valor final da sua retinoscopia será +0,50, uma hipermetropia simples. Trate de esquecer a influência das lentes de trabalho na retinoscopia, porém nunca esqueça de colocá-las para ter êxito na sua retinoscopia.

  • B. Não esqueça de trabalhar sempre com o espelho plano no seu retinoscópio, se tiver dúvida, olhe para a largura da fenda e escolha a fenda de maior largura, esta é dada movimentando a luva situada abaixo da cabeça do retinoscópio.


2) NEUTRALIZAÇÃO COM LENTES ESFÉRICAS E PLANO – CILÍNDRICAS

1. Diminua a lente positiva até que o movimento desapareça ou se inverta. Quase sempre não há um ponto definido, mas sim uma zona neutra, desde o último contra até o primeiro a favor. O aparecimento de sombras irregulares e a velocidade são tão rápidos que as sombras tornam-se quase imperceptíveis a medida que se aproxima da zona neutra, que pode dificultar a determinação exata do ponto neutro.


2. Agora gire a banda do retinoscópio em 90º:

Se todos os meridianos se neutralizam de forma similar e o movimento das sombras é igual ao meridiano anterior, não há astigmatismo = defeito esférico.

Se existe um movimento contra: adicione cilindro negativo com o eixo no meridiano horizontal, até obter o ponto neutro ou o último movimento contra = astigmatismo a favor da regra.

Se existe um movimento a favor no meridiano vertical, indica a existência de um astigmatismo contra a regra e deve-se neutralizar primeiro este meridiano: adicione lentes positivas até neutralizar e volte ao meridiano horizontal onde encontrará um movimento contra. Neutralize com cilindro negativo com eixo vertical.

Se não coincide o eixo da banda do retinoscópio com o eixo do astigmatismo, perdendo o reflexo, nitidez e ademais se observa ruptura no alinhamento do reflexo da pupila e a banda externa, você está diante de um astigmatismo irregular. Mova a banda até que recupere sua continuidade e adicione cilindro negativo com o eixo paralelo da banda.


3. Ao registrar os dados obtidos não esqueça de compensar a distância de trabalho.

4. Repita o procedimento para o olho esquerdo.


5. Tome a AV com o resultado obtido monocular e binocularmente. Registre os dados.